É preciso que eu respeite
O sagrado fruto
Da mão do homem.
Que eu lute
E desfrute do prazer da vida.
Que essa ferida
Que aprisiona a alma
Não seja a mais pura calma
Que semeia a semente do futuro
Que cala o presente osso-duro
Que não traz a tona
O passado já vivido.
II
É preciso que haja a união dos sonhos
Que nossos corações abafem o medo
Que amar A pessoa não venha a ser segredo
Um misterio tão profundo
Que o mundo possa acreditar
Na paz do homem
Que eu possa enfim alimentar
O que tem fome.
III
É preciso
Eu preciso
Acreditar
Em um novo mundo
Na alegria
Que a vida empresta
Trabalho e festa
É preciso acreditar
No suor de cada dia
No abraço irmão
Gerando a poesia.
Francisco Heraldo
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