Louise, agora como guerreira de uma batalha, consentiu. A criança não estava mais ali... Se dissipou com a brisa, só restou Louise, a guerreira.
Na época de que falo, os dragões precisavam de um elo intenso de confiança e fidelidade para crescerem e Feldsee encontrou esse elo em Louise.
Um sopro quente começou tomar conta da caverna, onde o caçador ao se levantar tentando se recompor, foi consumido pelas chamas escaldantes de Feldsee. Louise assistiu com prazer e gostou do cheiro da carne fétida sendo queimada.
Libertou Feldsee, que a partir daquele momento pertenceria a ela e ela a ele. Ela não se casaria, não teria amantes. Teria só o seu dragão, que até mesmo os desejos mais libidinosos saciaria, quando chegasse a hora.
Um beijo selou a união entre a guerreira e sei dragão, que magicamente se imprimiu nas costas de Louise como tatuagem.
Sempre que necessário, se projetava para fora dela ou ao ser requisitado. Alcançaram a imortalidade com a força desse elo e grandeza do dragão.
Dizem que em noites sem lua, ainda se ouve o romper das asas do dragão com sua dama guerreira sobre ele, sobrevoando o lago Tittisee, o mais belo daquela região.
Kerley Nancy
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