O que há de fazer? Agradecer o trabalho em tempos de crise e seguir, afinal, o único sentido da vida é em frente!
Nina estava em mais um dia comum de expediente. Atendia ligações de clientes, digitava e despachava documentos.
No meio da tarde, recebe uma ligação do "mensalista", apelido carinhoso de seu "crush". Que apelido, hein! Na verdade ele a procurava uma vez no mês, quando queria aquela transa diferente. Ela, por outro lado, não estava preocupada com esse fato. Tinha mais o que fazer da vida.
Num tom irônico, Nina lhe diz sem rodeio: - "Não venha, porque tenho de atender um cliente agora a tarde". O rapaz, sem demora manda um torpedo: - estou na porta. Abra!
Nina o recebe. O rapaz, alto e robusto, tasca-lhe um beijo eletrizante na boca. Ela fica excitada. Vira a placa da porta:
O C U P A D O!
Tira o telefone do gancho, desliga o celular, enquanto ele a senta na mesa do escritório e sem cerimônia, abre suas pernas, até que derruba os papéis, a caneta, o telefone, o grampeador, o perfurador de papel, tudo abaixo! Beija-a, segura seus cabelos e a penetra, de quatro, sobre a mesa, enquanto ela geme baixinho para não causar alarde no prédio. Que loucura! Eles não pensam em nada. Da mesa, aterrissam no carpete, se misturam e entorpecem de prazer. Esqueceram da hora! E agora?
Ele se levanta. Vai ao banheiro lavar-se!
Nina sentiu-se inundada. Mais um mês de TPM brava e aquele rio de sangue escorrendo dela, naquela transa deliciosa e inesquecível! Ela conheceu o ápice do prazer menstruada.
Carmen Dell Roza
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