Tentando se camuflar


Tentando se camuflar
Mas no olhar, expõe a dor a clamar.
Um sentimento em chamas
Que a dor corrói, se fazendo leito
Para a alma em pranto.

Um pranto que rasga por dentro
Pronto a escorrer ligeiro passageiro
Tão tangente como um rio
Se fazendo ofegante, o corpo inteiro

Ofegante, se sente liberto amortecendo a dor do peito
Sentindo na pele o arrepio do amor que transcende

Se expondo a luz que aquece
Libertando da dor se regozijando do silêncio
Que se faz presente sentindo a alma Florescer

E num instante a cura se faz presente
No cantarolar de um pássaro
Numa brisa a acariciar
Na travessia da alma
No olhar a contemplar.

Leandra Rodrigues

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