Arte Herriest |
O vento tenta acariciar mesmo que rápido o rosto daquele que corre...
O balançar das folhas das árvores acompanham seus movimentos...mulher selvagem...que corre com tal liberdade entre as matas...
Entre a relva verde em que foi criada...
A cada passo tudo se transforma...tudo se modifica...o tempo passa...
E agora a mata verde..as folhas os galhos pelo caminho.. são apenas sons distantes...
Sons guardados na memória...assim como o vento em sua pele.
Agora o que lhe resta é apenas o chão sem vida da selva de cimento e pedra..de edifícios altos sem expressão ... de um mundo de sobrevivência e nada mais....
Jade Alves
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