Ah, se tens um perdão
Para usares comigo
Usarás noutro caso
Dele não preciso
Para usares comigo
Usarás noutro caso
Dele não preciso
Certo estás: eu, atado
Cego e destronado
Lançado às profundezas pelo seu juízo
Enfadado do harpista
Que canta meus dramas
Ruirei com os pilares
Do teu paraíso!
Ruirei com os pilares
Do teu paraíso!
Tu bem sabes que eu sei
E eu bem sei que tu sabes
Que tu amas
E enganas
Cobiças
Desejas
No vermelho veludo
Nos poídos andrajos
Das marquises
e naves
Das suas
Igrejas
Das marquises e naves
Das suas igrejas
Pra alcançar o teu vôo
Não tenho mais asas
Pra abraçar teu perdão
O arrependimento
Jamais tive
E só nutro
uma raiva calada
Que é de noite após noite
Nas dobras do tempo
Perdoai assassinos
Amai aos violentos
Apascentai os fracos
Todo o coração
Que criaste e não podes
Por volúpia e medo
Tolerar que escolham
A rebelião
Vou ruir com os pilares
Do seu paraíso
Das marquises e naves
Das suas igrejas
Ah, se tens um perdão
Para usares comigo
Tu bem sabes
Que amas
Cobiças
Desejas!
Vou ruir os pilares
Do teu paraíso
Vou pichar o teu muro
De luz com essa treva
Ascendendo ao teu céu
Esta escória covarde
Vou caindo, caindo
Orgulhoso
Da queda!
Claudinei Soares
Cego e destronado
Lançado às profundezas pelo seu juízo
Enfadado do harpista
Que canta meus dramas
Ruirei com os pilares
Do teu paraíso!
Ruirei com os pilares
Do teu paraíso!
Tu bem sabes que eu sei
E eu bem sei que tu sabes
Que tu amas
E enganas
Cobiças
Desejas
No vermelho veludo
Nos poídos andrajos
Das marquises
e naves
Das suas
Igrejas
Das marquises e naves
Das suas igrejas
Pra alcançar o teu vôo
Não tenho mais asas
Pra abraçar teu perdão
O arrependimento
Jamais tive
E só nutro
uma raiva calada
Que é de noite após noite
Nas dobras do tempo
Perdoai assassinos
Amai aos violentos
Apascentai os fracos
Todo o coração
Que criaste e não podes
Por volúpia e medo
Tolerar que escolham
A rebelião
Vou ruir com os pilares
Do seu paraíso
Das marquises e naves
Das suas igrejas
Ah, se tens um perdão
Para usares comigo
Tu bem sabes
Que amas
Cobiças
Desejas!
Vou ruir os pilares
Do teu paraíso
Vou pichar o teu muro
De luz com essa treva
Ascendendo ao teu céu
Esta escória covarde
Vou caindo, caindo
Orgulhoso
Da queda!
Claudinei Soares
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