A ninguém eu confesso isto
Não ouso minha boca abrir
Silêncio com que escondo tudo
Sendo incapaz de admitir
Que lembro da tua boca
Teu rosto frente ao meu
O teu abraço me trazendo
A paz que o sonho prometeu
A ninguém eu confesso isto
E tento negar meu palor
Sabendo que em vão espero
Achar prazer em outro amor
Noutra encontrar aquilo
Que descrever não sei
E que me traz a dor da ausência
Brasas onde caminharei
Retratos que ainda guardo
Lembrança que presente está
Ferida imóvel, indelével
Ardendo- e Bálsamo não há
Me surpreendo a um canto
Chorando o que perdi
Meu Deus, ainda amo tanto
Meu Deus, ainda não esqueci
Não ouso minha boca abrir
Silêncio com que escondo tudo
Sendo incapaz de admitir
Que lembro da tua boca
Teu rosto frente ao meu
O teu abraço me trazendo
A paz que o sonho prometeu
A ninguém eu confesso isto
E tento negar meu palor
Sabendo que em vão espero
Achar prazer em outro amor
Noutra encontrar aquilo
Que descrever não sei
E que me traz a dor da ausência
Brasas onde caminharei
Retratos que ainda guardo
Lembrança que presente está
Ferida imóvel, indelével
Ardendo- e Bálsamo não há
Me surpreendo a um canto
Chorando o que perdi
Meu Deus, ainda amo tanto
Meu Deus, ainda não esqueci
Claudinei Soares
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