Vamos ao banco
Houve um tempo
Em que não estávamos todos
Em suas listas reluzentes
E neste tempo
Alguns de nós
Eram livres
Mas vamos aprendendo
À rir com juros
À arrastar dia a dia
O fantasma da dívida
Enquanto os senhores bancários
Transformam um continente
Na maior senzala da história
Governante tumbeiro
Elegemos nossos feitores.
É a democracia do chiqueiro
A liberdade do curral
O abate à cada mês
Gota a gota sem desperdício
Cadê o dinheiro?
Está no banco
Ali a dívida
Ali a esperança
Deus e o diabo
Na folia do extrato
Mês a mês, ano a ano
Não nos livramos
Desses desgraçados
Não nos cobram sempre
Só nos lembram sempre
Que devemos e devemos
Vamos ao banco
Na fila com fome
As almas sugadas
A honra vendida
Vamos ao banco
"Se um homem honesto
É pago por bandidos
Ele ainda é honesto?"
Saque disponível
Retire o dinheiro
Claudinei Soares
Houve um tempo
Em que não estávamos todos
Em suas listas reluzentes
E neste tempo
Alguns de nós
Eram livres
Mas vamos aprendendo
À rir com juros
À arrastar dia a dia
O fantasma da dívida
Enquanto os senhores bancários
Transformam um continente
Na maior senzala da história
Governante tumbeiro
Elegemos nossos feitores.
É a democracia do chiqueiro
A liberdade do curral
O abate à cada mês
Gota a gota sem desperdício
Cadê o dinheiro?
Está no banco
Ali a dívida
Ali a esperança
Deus e o diabo
Na folia do extrato
Mês a mês, ano a ano
Não nos livramos
Desses desgraçados
Não nos cobram sempre
Só nos lembram sempre
Que devemos e devemos
Vamos ao banco
Na fila com fome
As almas sugadas
A honra vendida
Vamos ao banco
"Se um homem honesto
É pago por bandidos
Ele ainda é honesto?"
Saque disponível
Retire o dinheiro
Claudinei Soares
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