O fim

O fim do dia.
O fim da vida.

O Sol que brilha com esplendor, alegre, quente,
Tem seu fim alaranjado, quase vermelho.

Já não tão alegre, nem mesmo tão quente.

Deita-se no horizonte como todas as coisas que morrem,
E logo depois, como que fechar os olhos, tudo escurece.

Dizem que, no dia seguinte, ele volta com seu esplendor e alegria aquecendo a vida.
Mas como podem ter certeza?
E se chover?

Onde estará o Sol com seu brilho de secar nossas lágrimas e iluminar o escuro?

Talvez na nossa lembrança que é para onde vão todas as coisas
Que, como o Sol, deita-se no horizonte sem ter certeza se voltará.

Ela eu tenho certeza que não voltará.

Ela também brilhava com esplendor, alegria, e sim, era quente.
Muito.

Deitou-se no horizonte e seu fim não foi alaranjado somente vermelho.
Agora, ela está só na lembrança.

E os dias que me seguirão serão sempre chuvosos.

Adams Damas

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