Mil constelações

A noite abre espaço
Para a mente divagar
Mil constelações
Valsando no infinito
A escuridão total
Cobre escuridões
Acesas as estrelas
Candeias à bailar
Caminhos esquecidos
Buscando iluminar

A noite em seu abraço
Sutil seu ronronar
Seu calor, seu cio
E os astros esperneiam
Fazendo estalar
Cadeias de vazio
Na boca um céu habita
Ali seu nome vai
Na noite infinita
Feito estrela que cai

A boca me pertence
Sorri, marcando a face
Teu nome vem de dentro
Pulsando a fonte onde
O verso nasce...

Claudinei Soares













MS Casal



qua, 19 de dez 16:02 (Há 17 horas)














para Murillo












Rosto


Volta -se


Lânguido sorri


Beija a boca


E o gosto


É de fruta


Doce bom


Traz para o ouvido


Triste o alegre som






Face


Beijo e sei


Como é bela em si


Rogo que não passe


O tempo ateu


Cruel veloz


Que quer correr


E devorar


A cada um de nós






Vem


Me abraça e me faz saber


Que a vida é muito mais sabor


Que não é só fuga e labor


Que existe muito mais


Tem


O vento no arvoredo além


O passarinho tão fabril


O ninho que ele construiu


Para viver em paz


E a paz


Não é o fim


Pois depois do beijo


Não tem créditos finais


O filme


De viver


Tem muito mais









Depois da Serra se abre o mar


E ao ver lá embaixo o litoral


Eu sinto infantil e real


Vontade de voar





No banco atrás um violão


Que é pra cantar o que sentir


Que sei que te fará sorrir


Contar da minha paixão


E carinhar-te a mão


Encostar meu rosto


Junto ao teu


Ouvir-te a voz


E o filme


De viver


Faremos nós!

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