Leio um poema

Leio um poema
E lembro me de meus amigos

Taciturnos

Seguimos o mesmo caminho
Sem nem sabermos
Se realmente são caminhos

Por onde andam as virgens?
Ondes estão os sorrisos?

Secretamente
Recolho minhas dúvidas a meus segredos
E tento em vão
Me assemelhar a meus semelhantes

Se houve dinheiro
Ou soluções imediatas
Procuraria um deus-homem
Ou quem sabe
O pote de ouro atrás do arco iris

As portas se fecham

Anuncia-se  a noite

Quem sabe 

Por trás da noite escura
Em algum canto
Brilhe um sonho.

Francisco Heraldo
24/05/2019

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