Rasga

*”Rasga!
Rasga minha roupa - essa mesma que envolve e revela todo meu contorno, minha forma, minhas linhas, minhas curvas, meu segredo.
Rasga meus traumas - do não sentir, não viver, do não me entregar.
Rasga os tabus- os que me enfiaram “guela abaixo”:  mulher não trepa, não goza, não mete, não pede e não faz o que gosta.
Me abre inteira, invade meu sexo, encontra meu clímax, esbarra em minh’alma.
Me bebe! Inteira. Gota a gota, deixa eu jorrar sem medo do que vão pensar.
Deixa eu gemer, deixa eu gritar, deixa eu bater, deixa eu arranhar, deixa pulsar, deixa escorrer, deixa arder.
Só deixa eu ser!
Me deixa viver, me conhecer, entender meu prazer.
Rasga! “*

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