Derreteste minha beleza para ornar um anel no teu dedo. Subtraíste minha liberdade para tecer vestes de orgulho. Usaste minha imagem para ostentar e prêmio másculo para os idiotas. Consumiste minha alegria para compor o teu sorriso. O suor regou o alimento que te encheu teu bucho nojento que recobres com lenço na garganta. Sem termos, nem modos de cavaleiro, Sem talheres de prata, só a gula, gula, gula, em devorar tudo que sai de mim. Barriga e mais barriga que prova tua masculinidade. Masculinidade? Mereces mesmo tal adjetivo se torpes tu és? As forças dessa criatura brava exploraste até a última gota. Deflorada para que te quero? Guardas a sete chaves e venda esses olhos para que não se veja. Visto sensualidade... "Ridículaaaaaaa!!!' Faz-me rir, mulher!!! Joga está poha no lixo, que não serves para ti. Sexo sim para tu, sexualidade a mim? Cinto casto para que não sintas, não veja, não acredite, não saiba o que é. O que sou eu?? Ainda preciso descobrir Já comecei... Sou malévola! Regurgito aqui, todas as infâmias torpes e sórdidas que escondes, Até que devolva-me a mim, a quem pertenço por direito e herança.
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