Duas taças de vinho
Que me vi saboreando
Minha língua a cotornar
Seus olhos me absorviam
Tentando desvendar minha alma
Dois olhares que se erdem a perscrutar
Dois corpos paralisados, tensos a se arrepiar
Cada gesto, por menor que seja, rastreado com o desejo no olhar
Taças cheias, que se tornam vazias
Brindando este encontro, de pura cumplicidade.
Eternizando em cada gesto no brilho do olhar extasiado.
De um amor eterno
Leandra Rodrigues
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