Objetos
Palavras
A casa está de pernas pro ar
Puxo uma cadeira
E descanso sem pensar
Você acordando
Quebrando
A casca que o mundo te fez
Tudo está mudando
Mas falta sensatez
Nunca vou entender
Nunca vou poder explicar
No primeiro olhar
O gérmen da despedida
Morte avivando
As promessas da vida
Tudo está mudando
E eu queria
Uma saída
Objetos
Palavras
No chão boiam poemas para ti
Puxo uma cadeira
E calado
Descanso aqui
Você mudando
Girando
Veloz à ponto de entontecer
Tudo está mudando
Eu queria tanto esquecer
Feita de vapor
A montanha que sonhei escalar
Versos naufragando
Na alma fendida
Tudo está mudando
Eu procuro a saída
Girando depressa
Tudo é uma imagem distorcida
Tudo está mudando
E a brincadeira
Não é mais divertida
Claudinei Soares
Palavras
A casa está de pernas pro ar
Puxo uma cadeira
E descanso sem pensar
Você acordando
Quebrando
A casca que o mundo te fez
Tudo está mudando
Mas falta sensatez
Nunca vou entender
Nunca vou poder explicar
No primeiro olhar
O gérmen da despedida
Morte avivando
As promessas da vida
Tudo está mudando
E eu queria
Uma saída
Objetos
Palavras
No chão boiam poemas para ti
Puxo uma cadeira
E calado
Descanso aqui
Você mudando
Girando
Veloz à ponto de entontecer
Tudo está mudando
Eu queria tanto esquecer
Feita de vapor
A montanha que sonhei escalar
Versos naufragando
Na alma fendida
Tudo está mudando
Eu procuro a saída
Girando depressa
Tudo é uma imagem distorcida
Tudo está mudando
E a brincadeira
Não é mais divertida
Claudinei Soares
0 Comentários