Sinto a alma
Escorrendo
Barro ralo
De idéias
Recozidas
As palavras
Tão truncadas
As vivências
Mal vividas
E mais nada
E na estrada
Passam marcas
E na pele
Velhas farpas
E nos pés
As caminhadas
Me desculpe
Achei que era
Mas não sou
Que vingaria
Não vingou
É é o fim
É o que sobre
Toda a obra
Se triunfa
Se fracassa
É assim.
Alma mole
Corpo exausto
Oxigênio pastoso
De palavras putrefactas
Medo de pegar infecção
De alguma política pública
Olhos enviezados
Sorriso sardônico
Descrendo creio
Digo. Sigo
Me mexo e basta
É alma escorrendo
Pelo cano da calha
Chova, pelo amor de Deus.
É isso
Dia quente
Droga de vida
Já vou indo
De passagem pelo caixa
Deixo para a comanda
É isso
Vou por ali
Pelo caminho outro
Porque o mundo Roda
A fila anda.
A alma mole
Arrasta a carne para a porta.
No ar um rastro viscoso.
Fé afiada
Faca cega
Queda livre
Preso à queda.
Claudinei Soares
Escorrendo
Barro ralo
De idéias
Recozidas
As palavras
Tão truncadas
As vivências
Mal vividas
E mais nada
E na estrada
Passam marcas
E na pele
Velhas farpas
E nos pés
As caminhadas
Me desculpe
Achei que era
Mas não sou
Que vingaria
Não vingou
É é o fim
É o que sobre
Toda a obra
Se triunfa
Se fracassa
É assim.
Alma mole
Corpo exausto
Oxigênio pastoso
De palavras putrefactas
Medo de pegar infecção
De alguma política pública
Olhos enviezados
Sorriso sardônico
Descrendo creio
Digo. Sigo
Me mexo e basta
É alma escorrendo
Pelo cano da calha
Chova, pelo amor de Deus.
É isso
Dia quente
Droga de vida
Já vou indo
De passagem pelo caixa
Deixo para a comanda
É isso
Vou por ali
Pelo caminho outro
Porque o mundo Roda
A fila anda.
A alma mole
Arrasta a carne para a porta.
No ar um rastro viscoso.
Fé afiada
Faca cega
Queda livre
Preso à queda.
Claudinei Soares
0 Comentários