Quebraram- me a caneta

Quebraram- me a caneta
E o verso
Escondi nas entranhas do medo
O que o futuro espera
Pode ser pior do que o presente
E não há presente que não possa piorar
São mortes
São pragas
São Deuses múltiplos
Olhando o nada
A vida cruza os braços
E o medo finge ser amor
O coração se fecha
As flores se abrem
Em fumaça sangue e dor
Faltam canetas
Nada eternizara esse momento

Francisco Heraldo 
27/02/2017

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