*Uma poesia a uma musa invisível*

Sua matéria as vezes me fode
Quando não é fala
E só escrita

As linhas de meu corpo
Transbordam
No cheiro
No gosto
Do ser invisível que transita em mim

Desejo?


Transmito
Sua verdade carnal
Me
des fa ço

Perco a linha
Me
des ma te ri a li zo

Você não é minha

realizo

E volto a ser carnal
Profano
Me fudendo
Nas linhas da palma da mão

O destino

mais do que qualquer fulano
Não lhe tendo

Bruno S e Francisco Heraldo - 

16 / 04 / 2017

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