Cortinado - a noite
De tinta e papel
Nos trilhos se movem
Os astros do céu
A lua emerge
Prateia o chão
E as cordas que toco
E a própria canção
Milênios passados
Relógios de luz
Versos desbotados
Que o vento arrastou
A cinza das eras
Jamais se apagou
De mim o que resta?
De tudo- o que sou?
Meu amor não dorme
Vigia - eu sei
Meu sono cansado
Cerrado ao final
Ao fim da batalha
Vivas não dei
Meu amor não dorme
Me guarda do mal
A noite avança
Que dia, meu Deus
E já sem tardança
Amanhecerá
Minhalma dormita
E os sonhos meus
Passeiam na terra
Que um dia será
A longa jornada
De um astro que errou
Através da estrada
Fulgente apogeu
O aço da espada
Retornando ao chão
Meu amor não dorme
Por quê durmo eu?
Claudinei Soares
De tinta e papel
Nos trilhos se movem
Os astros do céu
A lua emerge
Prateia o chão
E as cordas que toco
E a própria canção
Milênios passados
Relógios de luz
Versos desbotados
Que o vento arrastou
A cinza das eras
Jamais se apagou
De mim o que resta?
De tudo- o que sou?
Meu amor não dorme
Vigia - eu sei
Meu sono cansado
Cerrado ao final
Ao fim da batalha
Vivas não dei
Meu amor não dorme
Me guarda do mal
A noite avança
Que dia, meu Deus
E já sem tardança
Amanhecerá
Minhalma dormita
E os sonhos meus
Passeiam na terra
Que um dia será
A longa jornada
De um astro que errou
Através da estrada
Fulgente apogeu
O aço da espada
Retornando ao chão
Meu amor não dorme
Por quê durmo eu?
Claudinei Soares
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