Trago em seus olhos

Trago em seus olhos
As lembranças do que já fui

Afago o silêncio

A morte me invade a vida
Crava em minha pele suas garras

Nó na garganta

Já não é vontade de chorar
Que gira a engrenagem

Novos medos
Novos dias

Já não somos os mesmos
Antes mesmo de nosso nascimento

Sábias palavras
Percorrem ao vento

Martela em meu peito

seu olhar
Cheio de mim.

Francisco Heraldo 

30/05/2017

Postar um comentário

0 Comentários