Entes

Ainda me lembro, do hálito quente, o samba da gente, o verso presente, a dor que se sente, quando percebo seu corpo ausente.

Mesmo reticente, manifesto contente, de alma e de mente, onipresente, sentimento latente.
Desculpe meus “entes”, sabes que mesmo intermitente de comportamento doente, foi absoluta culpa, daquele beijo ardente.
Sussurro entre os dentes que quem cala consente, um silêncio inocente, num tom alusente, aquele olhar indecente.
Por mais que argumente, sempre confidente, esteve anuente, julgado demente; Bobagem tamanha, esteja ciente, de todo o amor benevolente, desejei clarividente um equivoco aparente de um coração bem carente.
Encerro aqui, uma paixão tão recente, que prematura, aniquilo no ventre, cheia de dúvidas adolescentes. Sei que por mais incoerente, rezo a Deus a mínima chance, quem sabe talvez, de ser remanescente.

Creio piamente nessa renúncia benemerente.

Vick Vital

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