Me Faz Sentir!


Viver edifica no frio gélido da ponta!
Como morrer no pré-natal!
Venha moça rubra maturada!

A sua aquarela perdia-se a vagões!
Sem um vídeo reels!
A doçura da noite foi singela;
E ingrata!

Me faz sentir o calor ardente!
No seu corpo sugador!
A me desejar sem a natureza-humana!

Como se nada mais existisse!
Ela é Terra ar fogaréu!
Indicador carente de gente infiel!

Ela se doava a indiferença porca!
Limpava seu casebre!
Do alto de uma colina tempestuosa!

Dançava como se o mundo;
Fosse acabar!
Me deixa sentir seu viscoso grelo!

Meu afago é todo seu;
Parente da dúvida!

Eu querendo enlouquecer de paixão;

Ela soou assim no meu ouvido!
Entra fundo em mim!

Penetra minha alma de vanguarda!

Meu coração quer te a'curar!
Aceite por favo!
Aconchegue-se em meus desencargos!

Venha sentir o calor da minha paixão!

Quero essa ferida inteira!
Passear no seu pensamento dou'tra!

Penetrar na sua carne!

Como o mar no calor do verão!
Ela churuminga gritando vá!
Não me diga não!

Não insinue que não!

Me faça sentir Amor real!
Logo pela manhã!
Atraída pela madrugada!
Virotes de ponta-cabeça janela pro ar!

Um miserável encalacrado renascia! como encanto!
Por aquela fada levada!

 J. Márcio e Amanda Gamell










Postar um comentário

0 Comentários