Barbáries diárias

Barbáries diárias
Dilaceram um coração
E não derramam uma lágrima
Tudo o que nos resta
Já se foi
                    menino troca
Carrinho / metralhadora
Troca
Brincar / mãos em sangue
                    Menino troca
Lágrimas seca
Sangue seco
Nó na garganta
Morte a cavalo
Pede passagem
Dentre destroços
Uma flor
Pode ser colhida
Mas as feridas
Já não têm cura

Francisco Heraldo 
16/ 11 / 2015

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