Arte de Diego Torres |
Mas ninguém chora porque perdeu a tudo, ninguém lamenta os mortos - mesmo as crianças, vendo os pais arderem ainda em meio aos escombros, sabendo que o sopro e as garras de horrendos dragões seres oriundos do mais obscuro pesadelo, são a causa do caos e da tragédia.
Há lágrimas, há gritos, há lamentos, há inconformidade, mas não porque os dragões grassam, ou porque sua ira recaiu sobre inocentes, ou porque eles podem retornar a qualquer minuto, arremessando num jorro de chamas o pouco que sobreviveu nas cinzas do esquecimento.
O que os soluços dizem, o que as lágrimas interrogam não é por quê um demônio de chamas varreu toda a terra... É por que não havia uma espada, um escudo, uma lança, mãos de aço e um coração de pedra entre os demônios e suas vítimas?
ONDE ESTÃO OS CAVALEIROS? Pergunta cada choro, cada estertor, cada olhar desolado... ONDE ESTÃO OS CAVALEIROS? Onde estão aqueles em cujo coração mora a fibra do herói, aqueles que desconhecem o medo, aqueles cuja fé inabalável e o amor incondicional conduz ao ardor da batalha pelo que é bom?
ONDE ESTÃO OS CAVALEIROS? Onde estão os homens e mulheres que não se silenciam, que numa negativa inquebrantável formam uma muralha de carne, ossos e alma, vertendo sangue se preciso para demarcar o território onde reina a justiça?
Onde estão aqueles que buscam ter o mais nobre dos corações para empunhar a mais nobre das armas e montado na mais nobre das bestas parte a combater pela mais nobre das causas?
ONDE ESTÃO OS CAVALEIROS?
As lágrimas são um cântico de esperança... As batidas dos corações soam como um galope distante... A ESPERANÇA marca o compasso... Nas asas do sonho de liberdade, a reluzente armadura e o escudo com brasões encarnados, o manto púrpura balança ao vento... Ladeia estradas misteriosas, o aço justiceiro descansa na cintura... Eles virão... Virão, sim... Atendendo ao chamado mesmo que seja de um único coração sonhador.
Há lágrimas, há gritos, há lamentos, há inconformidade, mas não porque os dragões grassam, ou porque sua ira recaiu sobre inocentes, ou porque eles podem retornar a qualquer minuto, arremessando num jorro de chamas o pouco que sobreviveu nas cinzas do esquecimento.
O que os soluços dizem, o que as lágrimas interrogam não é por quê um demônio de chamas varreu toda a terra... É por que não havia uma espada, um escudo, uma lança, mãos de aço e um coração de pedra entre os demônios e suas vítimas?
ONDE ESTÃO OS CAVALEIROS? Pergunta cada choro, cada estertor, cada olhar desolado... ONDE ESTÃO OS CAVALEIROS? Onde estão aqueles em cujo coração mora a fibra do herói, aqueles que desconhecem o medo, aqueles cuja fé inabalável e o amor incondicional conduz ao ardor da batalha pelo que é bom?
ONDE ESTÃO OS CAVALEIROS? Onde estão os homens e mulheres que não se silenciam, que numa negativa inquebrantável formam uma muralha de carne, ossos e alma, vertendo sangue se preciso para demarcar o território onde reina a justiça?
Onde estão aqueles que buscam ter o mais nobre dos corações para empunhar a mais nobre das armas e montado na mais nobre das bestas parte a combater pela mais nobre das causas?
ONDE ESTÃO OS CAVALEIROS?
As lágrimas são um cântico de esperança... As batidas dos corações soam como um galope distante... A ESPERANÇA marca o compasso... Nas asas do sonho de liberdade, a reluzente armadura e o escudo com brasões encarnados, o manto púrpura balança ao vento... Ladeia estradas misteriosas, o aço justiceiro descansa na cintura... Eles virão... Virão, sim... Atendendo ao chamado mesmo que seja de um único coração sonhador.
Claudinei Soares
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