Não sei se lhe dou

Não sei se lhe dou
Meu corpo?
Meu copo?
Qual será maior consolo
Pelas riquezas que a vida não doou?

Do calabouço rogo
Um dedo de prosa
Uma chamada manhosa
Por todos os caprichos feitos e os chás quentes servidos no copo.

Mas te dou meu corpo
Empresto meu copo
Rogo baixinho
E pela delícia que lhe toma não careço mais da prosa...

Esqueço.

Fê Effen
10/08/2016

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